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Alíquota zero de IBS e CBS na compra de veículos para deficientes e autistas – Migalhas

Alíquota zero de IBS e CBS na compra de veículos para deficientes e autistas – Migalhas

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Indiscutivelmente, uma das novidades mais relevantes no cenário brasileiro é o advento da reforma tributária, a qual adveio com a EC 132/23 e foi regulamentada por meio da LC 214/25.

Dentre uma das mais significativas mudanças trazidas pela reforma tributária tem-se a substituição dos impostos ICMS e ISS pelo IBS – Imposto sobre Bens e Serviços, e dos tributos PIS e COFINS pela CBS – Contribuição sobre Bens e Serviços; baseando-se no princípio da simplicidade tributária.

Não obstante, além da redução da quantidade de tributos, a reforma tributária também proporcionará alguns benefícios fiscais, de modo a contribuir, inclusive, para a integração, na sociedade, de indivíduos que possuam algum tipo de deficiência e/ou que tenham um diagnóstico de autismo.

Neste artigo, vamos elucidar um dos maiores benefícios fiscais trazidos pela reforma tributária: a redução a zero das alíquotas do IBS e da CBS na aquisição de veículos feita diretamente por parte de deficientes e/ou autistas ou por intermédio dos representantes legais ou mandatários destes.  

Quais são os requisitos para conseguir a redução a zero das alíquotas?

Inicialmente, frise-se que os tipos de deficiência que dão direito a tal benefício fiscal são a física, a auditiva, a visual e a mental; devendo o indivíduo se enquadrar em, no mínimo, uma dessas categorias.

Em se tratando da hipótese de adquirente deficiente, poderá haver o aproveitamento do mencionado benefício fiscal caso o preço apresentado àquele como sendo o de venda do automóvel seja de até R$200 mil – excluindo desse valor os custos necessários à adaptação feita no veículo -; limitando-se tal benefício ao valor da operação de até R$70 mil.

Ademais, a concessão das reduções das alíquotas de IBS e CBS dependerá da comprovação da deficiência e da condição de pessoa com transtorno do espectro autista, o que deverá ser feito por meio de laudo de avaliação emitido:

  • I – por fornecedor de serviço público de saúde;
  • II – por fornecedor de serviço privado de saúde, contratado ou conveniado, que integre o SUS – Sistema Único de Saúde; ou
  • III – pelo Detran – Departamento de Trânsito ou por suas clínicas credenciadas.

Saliente-se que, caso se comprove a emissão fraudulenta de laudo de avaliação pelos agentes das clínicas credenciadas do Detran, estas serão responsáveis, juntamente com os respectivos contribuintes, pelos tributos que deixarem de ser recolhidos, com os respectivos acréscimos legais.

Posso requerer a redução a zero das alíquotas a qualquer tempo?

Não, pois no caso de adquirente de veículo deficiente ou autista o benefício fiscal só poderá ser gozado, no mínimo, de quatro em quatro anos, à exceção dos casos de perda total ou de desaparecimento por furto ou roubo do automóvel.

A partir de quando o IBS e a CBS passarão a ser cobrados?

A partir de 2026 o IBS e a CBS passarão a ser cobrados, mas só substituirão definitivamente PIS e Cofins a partir de 2027 e ICMS e ISS a partir de 2033.

Conclusão: Por que devo me atentar à reforma tributária?

A reforma tributária foi aprovada e já foi regulamentada, e, assim, novas oportunidades de economia tributária e financeira surgiram. Quem estiver atento a tais oportunidades pagará muito menos tributos. Fiquem atentos!

Fonte: Google Alert - CBS e IBS

O Papel da Tecnologia na Gestão Tributária das Empresas – Xpoents

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Inteligência Artificial e Tributos: Como a Tecnologia Está Reduzindo Erros e Melhorando a Conformidade

A Inteligência Artificial (IA) está revolucionando a forma como as empresas lidam com a gestão tributária, reduzindo erros humanos e aumentando a conformidade com as obrigações fiscais. Por meio de algoritmos avançados, a IA é capaz de analisar grandes volumes de dados fiscais em tempo real, identificando inconsistências, anomalias e oportunidades de otimização.

Isso não só minimiza o risco de multas e penalidades, mas também permite que as empresas se mantenham atualizadas com as constantes mudanças nas legislações tributárias. Além disso, a IA facilita o cumprimento de obrigações acessórias, como a emissão de relatórios e declarações, ao automatizar processos que antes demandavam horas de trabalho manual. Essa tecnologia está se tornando um aliado indispensável para empresas que buscam eficiência e precisão na gestão fiscal.

Automação Fiscal: O Fim da Burocracia ou Apenas o Começo de uma Nova Era?

A automação fiscal, impulsionada pela IA e outras tecnologias, está transformando radicalmente a rotina contábil e tributária das empresas. Processos que antes eram burocráticos e propensos a erros, como o preenchimento de guias de impostos e a reconciliação de dados fiscais, agora podem ser realizados de forma ágil e precisa. No entanto, longe de ser o fim da burocracia, a automação está inaugurando uma nova era de desafios e oportunidades.

As empresas precisam se adaptar a sistemas integrados e capacitar seus colaboradores para lidar com ferramentas tecnológicas mais sofisticadas. Além disso, a automação exige um maior controle sobre a qualidade dos dados, já que decisões fiscais e estratégicas passam a depender diretamente da precisão das informações processadas. Nesse contexto, a automação não elimina a complexidade, mas a redefine, exigindo uma abordagem mais estratégica e menos operacional.

Blockchain na Gestão Fiscal: Transparência e Segurança para Empresas de Todos os Tamanhos

O blockchain emerge como uma tecnologia complementar à IA e à automação, trazendo transparência e segurança para a gestão fiscal. Ao permitir o rastreamento imutável e descentralizado de transações, o blockchain oferece uma camada adicional de confiabilidade aos dados fiscais, reduzindo o risco de fraudes e inconsistências.

Essa tecnologia é particularmente útil para empresas que lidam com cadeias de suprimentos complexas ou operações internacionais, onde a rastreabilidade e a conformidade são críticas. Além disso, o blockchain pode ser integrado a sistemas de automação fiscal, criando um ecossistema onde os dados são não apenas processados de forma eficiente, mas também armazenados com total segurança e transparência.

Para empresas de todos os tamanhos, essa combinação de tecnologias representa uma oportunidade de simplificar a gestão tributária, ao mesmo tempo em que se fortalece a confiança de clientes, fornecedores e autoridades fiscais.

Reforma Tributária e Tecnologia: Como se Preparar para as Mudanças Sem Perder a Eficiência

A Reforma Tributária promete simplificar o sistema, mas toda mudança vem acompanhada de desafios. A substituição de tributos como PIS, Cofins, ICMS e ISS por um novo modelo unificado exigirá que empresas de todos os portes revisem seus processos internos. A pergunta que não pode ser ignorada é: como garantir que essa transição não afete a eficiência do seu negócio?

A resposta está na tecnologia. Empresas que apostarem em soluções inteligentes para acompanhar a nova estrutura tributária sairão na frente. Mas isso não significa apenas atualizar softwares. É preciso repensar a gestão tributária de forma estratégica, adotando ERPs inteligentes, automação fiscal e análise de dados avançada para evitar surpresas desagradáveis.

E é exatamente aqui que os sistemas de gestão tributária modernos entram em cena.

ERPs Inteligentes: Como Eles Podem Reduzir Custos e Melhorar a Gestão Tributária

Já imaginou um cenário onde sua empresa não precisa mais correr contra prazos de obrigações fiscais ou se preocupar com mudanças repentinas na legislação? Os ERPs inteligentes estão tornando isso possível.

Com a nova estrutura tributária, o volume de informações fiscais que as empresas precisarão processar será enorme. ERPs modernos, integrados com módulos tributários, serão essenciais para automatizar cálculos, aplicar corretamente as novas regras fiscais e evitar multas por erros de conformidade.

Além disso, essas plataformas permitem que as empresas cruzem dados em tempo real, simulando cenários e identificando oportunidades para reduzir a carga tributária dentro da legalidade. Mas há um diferencial ainda maior: a capacidade de analisar grandes volumes de dados e transformar essa informação em decisões estratégicas.

Big Data e Gestão Tributária: Como Dados Estratégicos Podem Ajudar sua Empresa a Economizar

Se sua empresa ainda vê a gestão tributária apenas como um centro de custos, é hora de mudar essa mentalidade. Com o uso do Big Data, a análise tributária deixa de ser apenas um processo operacional e se transforma em uma poderosa ferramenta para redução de custos e aumento da competitividade.

Sistemas inteligentes baseados em Big Data conseguem identificar padrões de consumo, mudanças no comportamento do mercado e oportunidades de recuperação de créditos tributários que muitas empresas deixam passar despercebidas.

Por exemplo, um ERP integrado a um sistema de Big Data pode mapear possíveis créditos tributários não aproveitados, avaliar a melhor opção de regime fiscal para sua empresa e prever impactos das mudanças tributárias antes que elas ocorram.

Isso significa que, enquanto muitas empresas ainda estarão tentando entender como se adaptar à nova estrutura tributária, aquelas que investirem na digitalização e automação da gestão fiscal estarão não apenas preparadas, mas um passo à frente da concorrência.

O Futuro da Contabilidade: Como os Profissionais Precisam se Adaptar à Era da Automação

A automação está redefinindo o papel dos profissionais da contabilidade, exigindo que eles se adaptem a uma realidade onde tarefas repetitivas e burocráticas são realizadas por sistemas inteligentes. No entanto, longe de tornar o contador obsoleto, essa transformação abre espaço para uma atuação mais estratégica e analítica.

Os profissionais precisam se capacitar para dominar novas tecnologias, como softwares de gestão tributária, ferramentas de análise de dados e sistemas de IA. A capacidade de interpretar dados, identificar tendências e oferecer insights valiosos para a tomada de decisões empresariais será cada vez mais valorizada. Além disso, o contador do futuro deve atuar como um consultor, ajudando as empresas a navegar por um cenário fiscal complexo e em constante mudança. A adaptação a essa nova era exige investimento em educação continuada e uma mentalidade aberta para inovação.

Softwares SaaS para Gestão Tributária: Como Pequenas Empresas Podem Aproveitar Essa Revolução

Os softwares SaaS (Software as a Service) estão democratizando o acesso a ferramentas avançadas de gestão tributária, permitindo que pequenas empresas compitam em pé de igualdade com grandes corporações. Essas soluções, baseadas na nuvem, oferecem funcionalidades como emissão de notas fiscais, cálculo automático de impostos, geração de relatórios e integração com sistemas contábeis, tudo isso a um custo acessível e sem a necessidade de grandes investimentos em infraestrutura.

 Para pequenas empresas, isso significa a oportunidade de otimizar a gestão fiscal, reduzir erros e garantir conformidade com as obrigações tributárias, sem sobrecarregar o orçamento. Além disso, a escalabilidade dos SaaS permite que as empresas ajustem o uso das ferramentas conforme suas necessidades, pagando apenas pelo que utilizam. Essa revolução tecnológica está nivelando o campo de atuação, permitindo que pequenos negócios se tornem mais eficientes e competitivos.

O Impacto da Inteligência Artificial na Recuperação de Créditos Tributários

A Inteligência Artificial (IA) está se tornando uma aliada poderosa na recuperação de créditos tributários, uma área que muitas vezes é negligenciada devido à complexidade e ao volume de dados envolvidos. Sistemas automatizados, alimentados por IA, são capazes de analisar grandes quantidades de informações fiscais em tempo recorde, identificando oportunidades de recuperação de créditos que passariam despercebidas em uma análise manual.

Esses sistemas podem cruzar dados de diferentes fontes, como notas fiscais, guias de impostos e registros contábeis, para detectar inconsistências, duplicidades ou pagamentos indevidos. Além disso, a IA pode prever cenários futuros com base em dados históricos, ajudando as empresas a planejar estratégias de recuperação de créditos de forma proativa. Para empresas de todos os portes, isso representa uma oportunidade de melhorar o fluxo de caixa e reduzir custos, ao mesmo tempo em que se garante a conformidade com as normas fiscais.

A Nova Era da Fiscalização Digital: Como a Receita Federal Está Usando Tecnologia para Intensificar o Controle

Se a tecnologia está ajudando empresas a otimizarem sua gestão tributária, ela também está tornando a fiscalização mais rigorosa. A Receita Federal tem investido pesadamente em análise de dados, inteligência artificial e cruzamento de informações em tempo real para identificar inconsistências fiscais com uma precisão sem precedentes.

Isso significa que erros antes despercebidos agora são detectados em questão de segundos. Notas fiscais, declarações e movimentações financeiras estão sendo monitoradas de forma integrada, aumentando o risco de autuações para empresas que não estiverem 100% alinhadas com as novas regras.

Mas como garantir que seu negócio não seja pego de surpresa? O segredo está no conhecimento prévio e na preparação estratégica.

A Xpoents Consultoria Tributária é sua parceira nessa jornada. Com uma equipe especializada e ferramentas tecnológicas avançadas, ajudamos sua empresa a se antecipar às mudanças, reduzir riscos fiscais e garantir que cada decisão tributária seja tomada de forma inteligente e segura.

Na nova era da fiscalização digital, estar bem assessorado faz toda a diferença. Sua empresa está preparada para essa realidade?

Fonte: Google Alert - Reforma Tributária Legislação

Elas criam o futuro: o impacto das mulheres da FGV na sociedade

Elas criam o futuro: o impacto das mulheres da FGV na sociedade

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No mês de março, comemoramos o Dia Internacional da Mulher, e a FGV celebra as conquistas e a atuação fundamental de alunas, professoras, pesquisadoras e colaboradoras que transformam a instituição e a sociedade. Para marcar a data, o FGV Notícias publica uma série especial destacando a produção e o impacto dessas mulheres em diversas áreas do conhecimento.

A campanha “Elas criam o futuro” busca valorizar e dar visibilidade ao trabalho dessas profissionais, mostrando como suas iniciativas e pesquisas inspiram novas gerações e promovem mudanças estruturais no Brasil e no mundo.

 
Educação e inspiração: formando novas gerações

A professora Eloísa Machado de Almeida, da Escola de Direito de São Paulo (FGV Direito SP), coordena o projeto Supremo em Pauta, que estuda o funcionamento e as decisões do Supremo Tribunal Federal. Para ela, contribuir com o ensino jurídico de forma teórica e prática é uma grande satisfação. “Fico feliz em ensinar direito na teoria e na prática, em disciplinas que colaboram para uma formação humanística e técnica”, afirma.

Rogiene Santos, professora da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP), utiliza sua experiência para orientar estudantes que sonham em estudar fora do Brasil. Uma de suas iniciativas foi uma palestra sobre educação financeira para intercâmbio, ajudando alunos a planejarem melhor essa experiência. “Muitas vezes, o intercâmbio é visto como algo distante por questões financeiras. Poder contribuir para que mais alunos se planejem e viabilizem essa experiência é um grande motivador”, destaca.

Para Renata Tomaz, coordenadora da Graduação na Escola de Comunicação, Mídia e Informação (FGV Comunicação), ensinar é transformar vidas. Ela atuou na implementação da Escola de Comunicação da FGV e vê na docência um grande compromisso. “Todas as vezes que me preparo para entrar em sala de aula, sinto a responsabilidade de responder às demandas de uma geração”, ressalta.

 
Pesquisa e inovação: construindo um futuro mais justo

A atuação das mulheres da FGV se destaca também na pesquisa e na ciência. A pesquisadora Débora de Oliveira Medeiros, da Escola de Matemática Aplicada (FGV EMAp), foi selecionada para a primeira edição da Cátedra Marília Chaves Peixoto, uma iniciativa para incentivar pesquisadoras nas áreas de Matemática Aplicada, Estatística e Ciência de Dados. “Fico honrada com a oportunidade de inspirar outras mulheres a construir uma carreira nas ciências exatas”, afirma. Atualmente, ela trabalha em um modelo matemático para analisar estratégias de vacinação e controle da dengue, em parceria com os professores Paulo Amorim e Maria Soledad Aronna.

Outra pesquisadora da FGV EMAp, Beatriz Laiate, se dedica ao projeto Mosqlimate, liderado pelo professor Flávio Codeço Coelho. A pesquisa monitora arboviroses em todo o país, contribuindo para o combate a doenças transmitidas por mosquitos. “Tenho esperança de ver mais mulheres na matemática aplicada no futuro e que nosso trabalho influencie a educação em vários níveis”, diz Beatriz.

 
Impacto social e políticas públicas

As mulheres da FGV também atuam diretamente na formulação de políticas públicas que impactam a sociedade. A professora Tathiane Piscitelli, da FGV Direito SP, desenvolveu propostas para a Reforma Tributária que levaram à inclusão de produtos de higiene menstrual na lista de bens tributados à alíquota zero. Além disso, seu trabalho contribuiu para pautar o debate sobre tributação mais justa para mitigar desigualdades de gênero e raça. “A construção de um direito tributário mais alinhado com os objetivos de nossa Constituição é fundamental para a superação das desigualdades estruturais”, explica.

 
O futuro é delas

O compromisso e a excelência dessas mulheres demonstram como suas pesquisas, projetos e iniciativas são essenciais para transformar a FGV e a sociedade. Ao dar visibilidade a essas trajetórias, a série especial do FGV Notícias reforça a importância de reconhecer e valorizar o impacto feminino em todas as áreas do conhecimento.

Durante todo o mês de março, você poderá acompanhar mais conteúdos especiais destacando outras histórias inspiradoras de mulheres que criam o futuro. Fique atento às próximas publicações.

 
Confira o especial:

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Mudanças da Reforma Tributária promoverão vencedores e perdedores entre setores e empresas

Mudanças da Reforma Tributária promoverão vencedores e perdedores entre setores e empresas

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A Reforma Tributária, aprovada pelo Congresso Nacional, muda dramaticamente as regras do jogo entre os setores e empresas de nossa economia. Enquanto a maioria das companhias está olhando indignada porque teremos a maior alíquota de IVA do mundo (28,5%), existe um mundo de implicações muito maior a ser analisado. 

Os benefícios e isenções tributárias concedidos pelos governos federal, estadual e municipal, que hoje somam mais de R$ 803 bilhões por ano, findam em 2032 e serão substituídos por cerca de R$ 90 bilhões ao ano, através dos fundos previstos na Reforma: o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) e o Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais (FCBF). 

Em teoria, o poder público vai economizar dez vezes os valores atualmente concedidos às empresas. É fundamental entender a situação específica do seu setor e da sua empresa, pois exceções podem ser acomodadas. O fato é que cada negócio e empreendimento terá uma carga tributária específica, exigindo uma análise detalhada e de acordo com o DNA tributário.

Mesmo assim, é possível prever que a Reforma promoverá vencedores e perdedores entre as aproximadamente 21 milhões de empresas brasileiras. O perfil, a estrutura e a capacidade de adaptação dos negócios às novas regras poderão determinar o tamanho do impacto, tornando o panorama futuro tanto desafiador quanto promissor no setor empresarial.

O que está em jogo

Ao longo dos anos, muitas empresas se instalaram em cidades e estados específicos devido à conhecida “guerra fiscal” — disputa entre os diferentes territórios para atrair empresas por meio de incentivos e renúncias, muitas vezes, exagerados. Em 2032, com a implementação completa da Reforma, grandes fábricas, centros de distribuição e prestadores de serviços terão de fazer as contas se será viável permanecer onde estão, fechar as portas ou se mover para novas localidades. Nesse caso, estar próximo dos centros de consumo evitará os custos logísticos estratosféricos impostos por nossa precária infraestrutura. 

Além disso, o tributo tem que ser pago no destino, e não na origem — imaginem, portanto, as implicações e lutas para manter esses incentivos por parte das empresas já beneficiadas e aqueles que pretendem investir em nosso país.

A briga entre os setores da economia também ganha destaque no texto aprovado da EC 132/2024; parece aquela brincadeira de crianças, o “rouba monte”. As empresas de serviços pagarão a conta e terão aumentos de até três vezes nos impostos indiretos quando comparado aos tributos atuais, enquanto a indústria e o comércio pagarão em média menos 40% de carga de indiretos.

Só nessa dinâmica é possível prever uma migração entre setores, porque a promessa de neutralidade parece não estar presente no texto aprovado. Penso que o raciocínio reforça um desequilíbrio: já que a indústria pagou a conta desde a Constituição de 1988, por que não fazer o segmento de serviços pagar dessa vez? Mais uma vez, um pensamento mesquinho. Se eu não posso ganhar, você tem que perder. É a Lei de Gerson, onde a única saída é tirar proveito da situação, mesmo que, para isso, seja necessário prejudicar o outro. 

O governo tenta balancear essa questão utilizando a tecnologia dos documentos eletrônicos, dos sistemas de pagamentos e do split payment — que separa os tributos automaticamente no ato da compra e os envia ao governo para reduzir a inadimplência fiscal. A ideia é tributar corretamente o ilícito e a economia informal, que gira em torno de 40% da economia nacional.

Com o novo aparato digital, o governo espera arrecadar mais de R$ 1 trilhão. Essa é uma parte louvável de todos os esforços da EC 132. Se isso acontecer, as cansadas empresas pagadoras de tributos podem esperar uma redução no maior IVA do mundo. Vamos torcer para que o split payment saia das pranchetas secretas do governo.

Entretanto, um dos efeitos colaterais do split payment é que os tributos serão pagos antecipadamente pelos contribuintes, já no ato da compra e do pagamento. Isso significa que a parte “do leão” — o devido à Receita Federal — vai direto para os cofres públicos. No varejo, onde é comum oferecer pagamentos em até 10x sem juros, essa antecipação de impostos gera grande impacto no orçamento dos negócios. Estima-se que a necessidade adicional de capital para fazer girar o fluxo de caixa alcance R$ 300 bilhões. Será o fim do pagamento em parcelas sem juros?  

Outra preocupação em relação ao split payment brasileiro é que ele não está pronto e requer um imenso investimento em sistemas, já que o tráfego na internet para confirmar pagamentos, créditos e débitos tributários será enorme. Dessa forma, o governo pretende disponibilizá-lo gradualmente. Do ponto de vista de sistemas e controles, tanto governos quanto empresas terão de investir milhares de reais em tecnologia; uma recente pesquisa da Omnitax aponta para cifras de até R$ 4 milhões entre as grandes companhias. 

Na Reforma Tributária, destaco ainda a desoneração das cadeias produtivas e as alterações no sistema de crédito e débito de tributos — valores que as empresas têm a pagar ou a receber.

Atualmente, o sistema de créditos é complexo e gera insegurança jurídica, apesar de sua grande relevância. Um exemplo de sua importância: em 2022, empresas listadas na bolsa acumularam R$ 171 bilhões em créditos tributários, enquanto seus lucros somaram “apenas” R$ 120 bilhões. A reforma busca simplificar esse processo, mas há dúvidas sobre sua eficácia em reduzir a burocracia e os litígios.

Esses incentivos fiscais visam aumentar a competitividade, mas o sucesso dependerá da capacidade do governo e das empresas em monitorar o processo produtivo e garantir o recolhimento adequado de tributos. Nesse contexto, o crédito tributário se tornará um fator crucial para as empresas. Escolher fornecedores que maximizem esse crédito será fundamental para adaptar-se ao novo regime e minimizar impactos negativos, tornando-se, assim, um requisito para a sobrevivência na reforma.

Nove anos de adaptação e uma conta que vai sair cara

Não esqueçamos que as obrigações acessórias atuais continuam vigentes pelos próximos nove anos, o chamado período de transição; ou seja, todos terão de operar duas soluções e sistemas em paralelo. A grande discussão do momento é como contratar o dobro da equipe tributária e de TI para tamanha implementação.

Essas mudanças afetarão decisões de fabricação, de distribuição, de logística, preços de compra, preços de venda, as cadeias de fornecimento, fluxo de caixa e o futuro de muitos negócios no Brasil. Um desafio estratégico, que exige uma visão holística e abrangente, e representa uma excelente oportunidade para a criação de vantagens competitivas distintas e sólidas.

Uma coisa é certa, a Reforma pode representar um passo em direção à modernização do sistema tributário brasileiro, mas não está isenta de desafios. A adaptação ao novo regime exigirá muito mais do que simples ajustes técnicos — será necessária uma transformação nas estratégias empresariais, nos processos internos, e até mesmo na forma como enxergamos a relação entre governo, empresas e sociedade.

A verdadeira questão é: estamos preparados para navegar por essa transição sem perder o controle de nossas ambições econômicas? O futuro tributário do Brasil depende não apenas da vontade política, mas também da capacidade das empresas de se adaptar e aproveitar as oportunidades que surgem dessa mudança. A reforma pode ser um divisor de águas, mas sua implementação exigirá mais visão e resiliência do que nunca.

Paulo Zirnberger é CEO da Omnitax.

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Imposto De Renda 2025: Especialistas Seteco Esclarecem Novidades E Orientam Contribuintes

Imposto De Renda 2025: Especialistas Seteco Esclarecem Novidades E Orientam Contribuintes

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As sócias-diretoras da Seteco Consultoria Contábil, Adriana Ruiz Alcazar e Marcia Ruiz Alcazar, possuem vasta experiência nas áreas tributária e contábil e estão à disposição para entrevistas e para produzir artigos inéditos sobre os principais temas relacionados à declaração de impostos para 2025.

As especialistas podem analisar as mudanças na legislação, as deduções permitidas, os desafios para o terceiro setor e fornecer dicas práticas para evitar problemas com a Receita Federal.

Desafios na Declaração de Impostos de 2025

Com o avanço das ferramentas digitais e o maior rigor no cruzamento de dados pela Receita Federal, os contribuintes enfrentam novos desafios na preparação da declaração de 2025.

Segundo os especialistas da Seteco, uma consultoria com mais de 55 anos de experiência no mercado, o planejamento tributário adequado e a correta declaração são essenciais para evitar multas ou bloqueios na restituição.

Especialistas em Tributação: Conhecimento e Experiência

Adriana Ruiz Alcazar, especialista em tributação com mais de 30 anos de experiência, e Marcia Ruiz Alcazar, reconhecida pela sua atuação no empreendedorismo contábil e inovação, estão prontas para abordar temas cruciais para o próximo ciclo de declaração. Entre os tópicos que as especialistas destacam, estão:

Principais Mudanças nas Regras para 2025

Com a constante atualização das normas fiscais, é essencial entender as novas regras para garantir que a declaração seja realizada corretamente.

Orientações para Pessoa Física e Pessoa Jurídica

As especialistas fornecem informações detalhadas sobre as melhores práticas de declaração para diferentes perfis de contribuintes, seja pessoa física ou jurídica.

Impactos das Deduções para Educação e Saúde

As deduções relacionadas a gastos com educação e saúde são sempre um tema relevante, e as especialistas explicam como maximizar esses benefícios.

Erros Comuns e Como Evitá-los

Com base em sua experiência, Adriana e Marcia identificam os erros mais frequentes cometidos pelos contribuintes e oferecem estratégias para evitá-los.

imposto de renda para o Terceiro Setor e Organizações Filantrópicas

As particularidades do Imposto de Renda para o terceiro setor e as organizações filantrópicas também serão abordadas, com foco na correta aplicação das deduções e no cumprimento das obrigações fiscais.

Consultoria Especializada: Seteco ao Seu Lado

Com mais de 55 anos de tradição, a Seteco Consultoria Contábil é uma referência no mercado, oferecendo soluções eficientes e personalizadas para seus clientes.

As sócias Adriana e Marcia Ruiz Alcazar estão disponíveis para orientar e ajudar na preparação de declarações e planejamento tributário, garantindo que os contribuintes cumpram as exigências fiscais de forma precisa e sem complicações.

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